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terça-feira, 22 de maio de 2012

Familias tiram o sustento da Reciclagem

Em alguns locais no Brasil, para ser mais exato em Goiás, aproximadamente trinta e seis famílias moram em um dos maiores lixões da América Latina.
Cerca de 55 toneladas de resíduos gerados todos os dias nas residências de Caldas Novas são despejados por lá: 48 hectares a céu aberto. O material é imediatamente manuseado por catadores que tiram daí o sustento.

Para os que sobrevivem da coleta e venda de objetos recicláveis, a falta de equipamentos de proteção é um problema. Não existe nenhuma estrutura montada como galpões, esteiras, peneiras.
Os catadores manuseiam todo o lixão sem qualquer tipo de proteção, sejam luvas, máscaras ou vestimentas apropriadas, ficando sujeitos a todo tipo de doenças. Além disso, há também os problemas ambientais que a deposição de resíduos urbanos causa à atmosfera, solo, águas superficiais e subterrâneas.

Lixo e pessoas em convivência íntima - Foto: Petrônio
Raimundo e sua mulher, Maria de Jesus Gomes, andam todos os dias pela cidade, das 17h às 22h, até encher um carrinho de madeira, grande e velho. “A gente recolhe lixo de todo tipo que dá para aproveitar: lata, papelão, plásticos, garrafa, metal, ferro. 

Por dia, mais de 20 pessoas levam o carrinho com todo tipo de lixo para vender - plástico, borracha, lata, papelão, ferro, papel, garrafas, metal - em cada um dos postos de reciclagem existentes no centro da cidade: Recicaldas, Água Viva e Dona Lúcia. A concorrência é grande.

Fonte:http://www.fac.unb.br/revista20082/index.php?option=com_content&view=article&id=10:placida-lopes&catid=3:cidades&Itemid=4

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